quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Uma ajudinha para vocês... - Parte 1


A todos e a todas, um bom dia.
Hoje decidi fazer algo a respeito da dificuldade em produzir textos. Adianto que o que eu sei, quanto aos textos escritos, aprendi empiricamente. Modéstia à parte, sei o que sei por natismo, talvez não me compreendam bem por agora, mas na medida em que observarem os textos que tratei como exemplo, bem como as próprias explicações que postarei sobre os gêneros que serão abordados.
Nessa primeira postagem selecionei o gênero "Resumo". Adianto que vocês, caros e caras leitores e leitoras, poderão sugerir os próximos gêneros. Tenho alguns selecionados, desde gêneros narrativos, dando um salto pelos jornalísticos, mergulhando nos dissertativos, sendo todos na área acadêmica. Claro que com o tempo você verão que eu tenho mais habilidade com os gêneros mais narrativos do que com qualquer outro, mas irei me esforçar para ajudá-los com as minhas competências em escrita. Pois bem, iniciemos com o diálogo de hoje.

RESUMO:
Para iniciarmos, eu já vou logo dando um dica de livro para você que vai querer dá uma estudadinha por fora, mesmo que não acompanhe esse nova série do Letras em Foco ou não tenha a oportunidade de cursar disciplinas ou cursos a respeito. Ele pertence a uma coletânea de livros, sobre alguns gêneros acadêmicos, "Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos", editados pela Parábola, de autoria de Anna Rachel Machado, Eliane Lousada e Lilia Santos Abreu.Possui uma linguagem de fácil acesso e é um livro de fácil manuseio. Eu mesma o adquiri, então garanto que não será uma leitura perdida.
Como esse é o primeiro poste, vou abordar aqui a primeira característica do resumo, talvez a maior dificuldade de todos aqueles que tentam escrevê-lo. A "suncintez" (nem sei se a palavra existe). Que quero dizer com isso, você se pergunta. Nessa modalidade de texto é preciso dizer-se o essencial com poucas palavras, ou seja, "falar pouco, mas falar bonito". O resumo pede que seu autor seja direto naquilo que deseja repassar aos seus leitores.

Exemplo:
Existe uma grande diferença entre: "Certa vez, uma bela criança, que desejava se divertir com seus pueris amigos numa verdejante pracinha que havia em frente a sua casa, esta de muitas janelas, mas poucas portas, atravessou a rua carregando em seus delicados braços de criança uma bola. Por desventura e azar do destino, a bola caíra dos braços do menino e este parou a carreira para apanhá-la, e neste momento ocorreu a tragédia: um carro, que por desgovernamento ou insensatez, Deus saberá a razão, atingi o pobre menino indefeso, fazendo-o se machucar seriamente" e "Um menino foi atravessar a rua para brincar com os colegas e acabou sendo atropelado porque derrubou a bola".

Notem: 
O primeiro enunciado apresentado é o que eu costumo chamar de "estar ipsis literis", enquanto o segundo em destaque é o seu resumo. Algumas informações foram ressaltadas em detrimento de outras. 
    1) O fato aconteceu com uma única criança do sexo masculino (menino);
    2) Tratou-se de um acidente (atropelamento);
    3) O motivo de o fato ter ocorrido, a causa (a queda da bola);
    4) A motivação da criança para dar início ao evento (brincar com os amigos).

Muitos dos outros detalhes foram suprimidos por ter caráter secundário mediante aquilo que realmente é importante. Penso eu que o Gênero Resumo é um pouco pessoal, e isso por que? Bem, imaginem que cada cabeça é uma sentença e que portanto nem tudo será igual em cada caso. Aplicado ao resumo, algumas informações serão importantes para uns e para outros não. Para ajudar nessa angústia que virá a acontecer, é importante que o leitor tenha um olho clínico: que partes são realmente relevantes para a compreensão total do texto? Quais não são? Um bom exercício para se conquistar esse "nível de olho" é a prática do fichamento: destaque as partes mais importantes de todo texto que você chegar a ler e depois procure comentar algumas delas, de modo a perceber o valor semântico daquilo para a obra.

Na próxima postagem, estarei abordando os aspectos essenciais do Resumo.
Comentem sobre o que acharam dessa postagem. Preciso saber se me estou fazendo ser entendida ou não e para isso os comentários de vocês serão valorosos.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Mistikais #5


Alilad
Naquela casa morava Alilad, uma menina irresistivelmente adorável, que mexia no seu pequeno laptop dado por seu pai no dia de seu aniversário, brincava de uma forma calma, sempre fora assim. Seus pais foram dar uma olhar no que a filha estava fazendo, viram que tudo estava bem, sua mãe então resolveu folhear algumas revistas, enquanto sua filha se divertia com o novo brinquedo.
Em dado instante sem querer sua mãe se corta com o papel, uma gota de sangue cai sobre a mão de Alilad. Ela levou a “estranha” substância até a boca e a provou, algo de estranho começa a acontecer com a menina: seus longos fios castanhos, de cabelo um pouco abaixo do ombro começaram a dar lugar a fios prateados mais longos e reluzentes.
Seus olhos cor de âmbar deram lugar aos olhos vermelhos - rubi, suas unhas cresceram ao passo que seus caninos também, Alilad se transformara, levantaram-se do chão e aproxima-se de sua mãe, ela observou que a menina estava completamente diferente, parecia ser outra criança.
Alilad saltou sobre sua mãe, atacando-a com uma força sobre humana, sua mãe gritava alto, seu pai correu rapidamente para ver o que acontecia, assustou-se ao ver a própria filha atacar a mãe daquela maneira, então pegou a menina e a jogou contra o sofá, os pais levantaram-se e correram pela casa, perseguidos pela filha sedenta por sangue, apesar de ser Alilad não parecia ser a mesma, antes que algo terrível acontecesse Esthela apareceu tocando uma doce flauta, acalmando a pequena fera:
-Vocês estão bem?
-Sim!Quem é você? O que está acontecendo? -perguntava a mãe aflita.
-Me chamo Esthela e estou aqui para explicar o que está acontecendo com sua filha, o porquê dela ter atacado vocês de uma forma tão bruta.
-O que está se passando com minha filha? - relutou o pai voltando a si.
-Sua filha pertence à família primordial Skybart, da nação Skybatwind, ela é uma vampira pura, descende do líder da nação, o vampiro puro Aydrian, filha para ser mais precisa! Sua mãe era uma bela vampira pura, sua filha está entrando na “fase adulta” dos vampiros, está se tornando um deles, mas se manterem ela longe de sangue ou qualquer outra coisa do tipo, cenas como essa jamais se repetirão! A família dela foi quase toda destruída, seu pai vendo a degradação de sua família, mandou-a para este mundo. No corpo dela está um elemento natural, ela é uma Gestempelte Kinder, está selado em seu corpo.
-Foi por isso que ela nos atacou!
-Sim, mas não se preocupem se seguirem a minha dica e ouvirem meu pedido, não se repetirá! Quando ela fizer quinze anos, coloquem-na para tentar o teste da escola federal daqui, é de máxima importância que isso aconteça!
-Está bem, faremos o que disseste!
-Obrigado pela compreensão!-Esthela desaparece na frente dos pais de Alilad, deixando-a dormindo para maior segurança dos dois, mesmo com a transformação eles ainda amavam-na muito.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mistikais #4


Inoam
Na parte comercial de Londres a pequena Inoam brincava na sala de estar da casa de seus pais, lia um livro de histórias de magos e fadas, gostava muito desse tipo de história e de aprender, seu pai ensinava tudo o que precisaria conhecer para cuidar dos negócios, Inoam se interessava muito por tudo aquilo, achava aquele universo fascinante. O pai de Inoam sempre fora apaixonado por sua filha desde o dia que a encontrara.
Sua mãe preparava o almoço e ela lia na sala, seu pai fora atrás dela para mostrar algumas mercadorias, ao chagar na sala ficou estupefato: sua filha flutuava no ar enquanto lia o livro, em sua volta os personagens se projetavam como se fossem reais, o pai em choque.
Nada fez só observou sua filha flutuar e projetar seres.
Não acreditava no que via, mas não estava assustado, pois apesar de tudo aquilo era sua filha, só nunca tinha visto algo tão improvável em toda sua vida, Inoam fazia que fosse cair no chão e logo vira de ponta cabeça, ria muito de toda a brincadeira, brincava com os personagens que criava e seu pai encantado.
Agora participava da diversão: Inoam movia seus dedos no ar e os personagens encantados surgiam para sua diversão, o pai sentou-se no chão para assistir ao espetáculo, em dado momento a menina caiu no chão, mas voltou a flutuar como se nada estivesse acontecido, soltando gostosas gargalhadas, era mesmo atrapalhada.
Tudo estava se tornando algo especial para o pai de Inoam até que Esthela apareceu para ele também:
- Sua filha é muito talentosa! Veja o que pode fazer com os dedos!
- É verdade! Ela é mui talentosa! E atrapalhada também, mas eu a amo desse jeito, se ela mudar acho que não seria a mesma coisa! – O pai de Inoam estava tão encantado que não havia percebido aquele ser estranho que aparecera de repente em meio aquele acontecimento.
-Não se importa dela voar e criar seres imaginários?
-Não! Nem um pouco, espera aí quem é você e por que está vestida assim?
- Eu sou Esthela e vim aqui só explicar-lhe o motivo de sua filha ser capaz de fazer isso com tanta facilidade!
-Pois bem, me conte!
-Sua filha é descendente de uma das mais nobres famílias de magos e feiticeiros que já passou por Entondinália, o mundo do qual ela veio, ela era da nação Pirozardian seu pai era um renomado alquimista conhecedor do fogo, sua mãe era uma maga com dons de cura incríveis! Mas uma terrível guerra iniciou-se e seus pais não tiveram escolha se não mandá-la para outra dimensão. Ela é uma Gestempelte Kinder: uma criança com um elemento natural selado em seu corpo.
-Então é por isso que ela está flutuando!
-Ela está entrando na fase de iniciação à sua raça... E é de essencial importância que você mantenha em segredo e cumpra o que estou lhe pedindo: quando ela tiver quinze anos, mande-a fazer o teste para ingressar na escola federal daqui!
-Sim, farei o que me pede.
-Esthela! Muito obrigado por me atender... - Esthela desaparece na frente do homem, deixando-o admirando.
Em outro local, mais afastado da cidade, Esthela viu o que estava prestes a acontecer com a outra criança, sabia que o que ia acontecer era um pouco perigoso e precisaria estar lá o mais rápido possível.

Algumas verdades da vida #2



Dos contribuidores: Eveline Ferreira


PROJETO SANTIDADE
Santidade não é difícil de ser alcançada por um jovem nos dias de hoje, se você deseja, você pode conquistar  basta querer e ter força de vontade. Para te ajudar veja alguns tópicos para alcançar a verdadeira santidade:
Ø  Ser uma pessoa absolutamente normal.
Ø  Fazer obras maravilhosas
Ø  Fazer um movimento de felicidade
Ø  Aceitar os defeitos do outro, como algo que possa se transformas em virtudes aos olhos de Deus.
Ø  Querer que o outro também fosse santo.
Ø  Se separe um instante de si mesmo, e dedicar um tempo para Deus.
Ø  Dedicar – se ao outro, amando, acolhendo, servindo.
Deixe que Deus seja o motivo de sua felicidade, sem depender de pessoas ou até mesmo de coisas desse mundo para ser feliz, pois são coisas passageiras que passam e no voltam mais. Claro que você deva também aproveitar o que o mundo oferece de melhor, no entanto, você deve levar Deus para onde quer que você vá:
Ø  Sair com os amigos
Ø  Ir ao grupo de oração
Ø  Rezar
Ø  Servir o outro
Ø  Escrever ou estudar

VIVER! VIVA A VIDA! DESEJE O CÉU!

Siga sua vida como lema essa frase a cima, assim você pode verdadeiramente viver uma santidade plena no seu dia - a – dia. Ser santo e ser protagonista da própria vida, só de Deus provem a verdadeira mudança interior, a verdadeira revolução Jesus, viver para Deus, com Deus e por Deus.






Autoria: Eveline Ferreira lima
Inspiração: Deus foi o verdadeiro autor desse texto, pois e Ele que me inspira e me dar forças para viver.
Bibliografia: Livro Santos de calça jeans de Adriano Gonçalves

Algumas verdades da vida



sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Brasil é o país do futuro.


Acreditam em profecia? As vezes eu acredito. Renato, em algum momento que estava comentando no meio da música mostrou o que iria acontecer ao pessoal de Porto Alegra nos dias de hoje. Sim, o Brasil é o país do futuro e o futuro é agora
.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

UMAS PALAVRAS Informa: CHEEEEEEGAAAAA!!!!!

No mais tardar, a hora é essa e não tem mais volta. Sei aqui ponho minhas aspirações, mas não posso me dar ao luxo de deixar passar esse momento que será tão lembrado quanto qualquer trabalho aqui postado. Seja na internet, nos jornais, na televisão, nas esquinas, nos bares, nos corredores, nas salas, nas ruas, nas calçadas, seja em diabos for, o sentimento é unânime: já deu o que tinha para dar, é hora de arregaçar as mangas e mudar. 

Em cada cantinho desse paí continental, uma mudança está acontecendo. Talvez, ao contrário do que muitos historiadores afirmem, essa é grande revolução que deveria ter ocorrido no Brasil. O mundo nos apoia e nos  olha. O povo se lembrou que possui o mais importante de todos os poderes: o de escolha. E desta vez a escolha não poderia ser mais certa: decidimos mudar. Nada, absolutamente NADA, passa batido pelos olhos, ouvidos, bocas e corações brasileiros. Não é querer ser baderneiro, é apenas o cansaço de carregar anos de problemas nas costas que já passou dos limites.

#OGICANTEACORDOU
Cada qual indo a rua para a maior arquibancada para gritar pelo o que lhe é de direito, em paz e em ordem, tiro esse breve momento para falar do nosso direito. O direito de viver. Nós educadores queremos o direito de viver como todo ser humano. Eu quero ter o direito de viver e não de SO-BRE-VI-VER! Acompanhe o meu raciocínio, caro leitor, e comente se puder. Nós, professores, educadores, ensinadores, e o que tiver pelo meio, seres tão humanos quanto qual quer um, merecemos a vida que é nossa por direito.

ATÉ ELES SABEM QUE NÃO É
POR VINTE CENTAVOS!
1)PASSAMOS 4, 7, 10, 15 ANOS DE NOSSAS VIDAS NOS PREPARANDO PARA DAR O NOSSO MELHOR PARA AQUELES QUE PRECISAM DE NÓS! Quantos anos vocês, políticos juazeirenses, passam se preparando? E vocês dão o melhor de si?

2)NÓS CONSTRUÍMOS O CARÁTER DE SEUS FILHOS, NÃO SÓ ENSINAMOS PORTUGUÊS, MATEMÁTICA, BIOLOGIA, GEOGRAFIA, HISTÓRIA, ENSINAMOS SUAS CRIANÇAS A SEREM PESSOAS DE MORAL, FORMADORAS DE OPINIÃO, FONTE DO ESPÍRITO BRASILEIRO, BANHADAS NA LÓGICA E NA SABEDORIA! E vocês? O que fazem por elas?

SÓ ESTÁVAMOS NO NOSSO
LUGAR DE DIREITO
3)MUITOS DOS GRANDES GÊNIOS, DOS GRANDES ESCRITORES, DOS GRANDES MESTRES, DOS GRANDES ARTISTAS, DOS GRANDES LÍDERES, DOS GRANDES DOS GRANDES TIVERAM GRANDES PROFESSORES! PORQUE NÓS SIM ABRIMOS OS CAMINHOS, AS PORTAS, AS JANELAS! E vocês? O que vocês geraram?

4)JUAZEIRO DO NORTE, QUERENDO OU NÃO, É CIDADE-REFERÊNCIA DO CARIRI, COMO FORTALEZA REFERENCIA O CEARÁ E SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO REFERENCIAM O PAÍS. TUDO O QUE ACONTECE NO JUAZEIRO, É REPERCUTIDO E, QUEM SABE, REPETIDO NAS OUTRAS CIDADES. POR TANTO, SE A EDUCAÇÃO É TRATADA DESSA FORMA, SERÁ TRATADA DE IGUAL MANEIRA EM OUTROS LUGARES! Mas que diabos de exemplo é esse?

5)DENTRO DE CADA UM DE NÓS BATE UM CORAÇÃO, QUE AMA, QUE SOFRE, NÃO SOMOS MÁQUINAS. RESPIRAMOS, CHORAMOS, GRITAMOS, VIVEMOS. TALVEZ SEJAMOS A CLASSE MAIS TRABALHADORA DE TODAS. QUEM NÃO CONHECE UM PROFESSOR QUE DÁ AULA EM VÁRIOS LUGARES. Quanto aos nossos líderes políticos? Mal vemos eles em um único posto de trabalho...

6)SOMOS REQUISITADOS PORQUE SOMOS OS MELHORES NO QUE FAZEMOS. E vocês?

7)SIM, NÓS TRABALHAMOS POR AMOR, POR RESPEITO, POR ATITUDE CIDADÃ E HUMANA. E vocês, políticos, pelo o que você trabalham?

Revolução? Vamos revolucionar! Vamos mudar o mundo! Vamos mudar o Cariri! Vamos mudar o Juazeiro! Vamos mudar as escolas! Vamos mudar os políticos! Vamos mudar a nós mesmo! O gigante acordou, o Brasil grita: CHEEEEEEEEGAAAAAA!!!!!!!!!

EU TE DESAFIO CID GOMES!
por Ayanny P. Costa

terça-feira, 18 de junho de 2013

Batidas do Coração 3

Que falem, que digam, que deixem
Que vivam, que morram, que pensem
Que cantem, que dancem, que amem
Que comam, que bebam, que brandem
E eu? Nem-me-importo!

Pra lá que vão, eu cá fico
O pássaro não voa e nem se importa comigo?
Cadê o calango? Que balança a cabeça e nem é meu amigo.
A borboleta bela bate as asas sem mico
E eu? Nem-me-importo!

Assim foi, assado será, desse jeito, dessa forma
Tua fala comigo não orna
Ando sem pressa, sem dia, sem hora
Estou a toa, de boa, vai embora!
E eu? Nem-me-importo!

Ponha um sorriso nessa sua cara
Ponha nesse corpo uma calça
Pode ser até uma saia
Ponha uma vida, uma rima nessa fala
E eu? Já lhe disse: NEM-ME-IMPORTO!

Viva aos livros!


(6) M&L - O livro das Conquistas

06

Devagar, Lillie despiu-se diante de Mandraeke.
Ouvira incontáveis vezes naquele ano como era o ritual para a união de jovens casais e o sabia de cor. Ele ficara estático ao ver o corpo firme e juvenil diante de si. Apenas em seu pescoço Lillie deixara o colar que ela mesma criara para dar àquele que fosse seu companheiro.
-Não me importo com o seu sobrenome – ela indagou confiante – Eu o conheci como Mandraeke e somente isso. Pouco me importa de qual clã você veio, o que me importa é que meu coração me diz que você é o homem certo para mim! Minha mãe sempre me disse que quando o amor vem não tem como negá-lo ou escapar dele – Lillie caminhou até ele e retirou o colar de seu pescoço – É seu como prova de meu amor e de minha fidelidade para com você... Meu coração é seu.
Mandraeke sorri para a menina e retira sua própria roupa também. Ele não possuía um colar ou um anel para dar a ela, mas deu-lhe algo que também lhe era importante. A adaga, já retirada do urso, é entregue a Lillie. Limpa e já em sua bainha, a adaga é segurada com ternura pela menina. Mandraeke coloca o colar em seu próprio pescoço e o observa por alguns segundos. Era belo: um ramo pequenino de árvore coberto do mais límpido ouro e envolvido numa singela corrente de esmeraldas
Naquela noite fria, ambos entregaram-se às sombras de uma imensa árvore. Submersos na escuridão, embebidos pelas fragrâncias do amor, as brisas acariciavam os ventres unidos e as faces desejosas. Os toques apertados indicavam que eles estavam tão juntos quanto céu e mar no horizonte. Amaram-se.
A noite chegara ao seu esplendor e os dois, vestidos e unidos, encaravam-se quase num adeus. Mandraeke tomou a garota pela mão e a levou para sua casa em segurança. A despedida doeu no coração dos amantes. Nas sombras das árvores, Lillie segurava as mãos de seu marido. O olhar de complacência era exibido por Mandraeke, enquanto este dava um último beijo em sua amada. Neste beijo, um pressentimento cobriu Lillie de terror. Algo iria ocorrer e seu amado sofreria por causa disso.
Repentinamente vozes furiosas atraíram a atenção dos jovens.
-Meu pai! – Lillie afligiu-se – Ele descobriu você!
-Alguém deve ter nos vistos e nos denunciado! – Mandraeke agarrou com força sua espada, escondida pelos panos sujos, segurou firmemente o estranho filhote de ave que carregava em seu ombro e tratou de correr entre as tendas montadas próxima do lugar. Os vigias anunciaram que um Aequoreas corria pela cidadela.
Mandraeke ia cada vez mais rápido pelas ruas cheias de lama e de ratos nas redondezas da cidadela. No alto, poderosos grifos da guarda-real sibilavam denunciando a localização de Mandraeke para os soldados. Cavalos pisavam com força nas ruas de pedra, assustando seus mais humildes moradores. Era preciso matar o jovem garoto.
A perseguição durou até os primeiros raios do sol.
Não havia esconderijo, tampouco outros caminhos para fuga. Mandraeke chegou à via principal que levava ao mar. Sua entrada estava bloqueada. O rapaz se viu num beco sem saída. A única direção livre era para um grande abismo que desembocava no mar. Mandraeke correu para lá. Contava com a sorte para escapar.
Na torre do castelo, Lillie estava aos berros pedindo clemência ao seu pai, Grys III, o Pacífico. Aos pés de Grys, a garota implorava para que ele poupasse a vida de Mandraeke sem dizer suas razões verdadeiras. Mas o pai continuava irredutível. Tudo o que Lillie pode fazer foi debruçar-se a janela e vê o garoto correr pela rua principal.
-Cantam as ondas... – Mandraeke começa a cantarolar – O vento assobia e o mar ruge... Nas profundezas o demônio repousa... Que Deus nos ajude... Cantam as ondas – ele procurava outras saídas, mas era em vão – Sonhas comigo, princesa do Nilo... As correntes te trazem o Senhor dos Mares – Mandraeke parou – Cantam as ondas... Quando me ver, te cales. – o horizonte se estendeu perante seus olhos.
O abismo. As ondas arrebentavam sem piedade nas rochas pontiagudas no mar. O vento impiedoso empurrava Mandraeke para o antecipado salto. Atrás de si, as tropas se alinhavam para um ataque mortal. O impasse. Sua estranha ave alçara voo repentino e ganhara os céus. O que fazer? Mandraeke mirou a torre ao longe por instinto. Mesmo sem enxergar, sabia que Lillie lhe observava e sabia que ela rezava para ele escapar. O mar. Era preciso voltar ao mar. Um Viajante sempre volta ao mar.
Fechou os olhos e respirou.

Saltou.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Muito cuidado então...


Mistikais #3

Anilaup
Os anos passavam-se e as meninas cresciam em um meio humano privilegiado e não foram importunadas, não se teve mais notícias de Armagedon ou de seus serviçais bastardos, todas as nações que não eram quase humanas (por causa de Pirozardian) foram extintas quase por completo, alguns sobreviventes da fúria de Armagedon esconderam-se nos locais mais remotos da outra dimensão.
O lugar em que os bebês foram “escondidos” era em Londres uma cidade de um mundo totalmente diferente do que viviam antes, um local que jamais chamaria a atenção de qualquer ser mágico maligno.
As meninas estavam perto de completar cinco anos de idade, Esthela a jovem que havia sido mandada pelos anciões para proteger as mesmas, colocou Lendew em meditação para que liberasse sua mente, enquanto isso foi observar através de uma fenda no tempo o que acontecia com as meninas, ela sabia do que estava prestes a acontecer e não era nada agradável.
A primeira a completar cinco anos de idade foi Anilaup, a menina sempre estava no jardim quando não estava estudando, sua mãe apreciava jardinagem e ensinara a sua filha tudo o que sabia sobre tal ofício.
Aconteceu que Anilaup estava sentada no jardim de sua mãe esperando uma semente de rosa germinar, pois ouvira de sua mãe que depois de plantada era só esperar a rosa nascer, a menina ficou encarando o chão com um sorriso meigo no rosto. Falava para a sementinha não ter vergonha de nascer, que podia sair da terra porque ela estava ali o tempo todo para cuidar da mesma se precisasse, sua mãe a observava de dentro da casa com muito carinho, via que a filha tinha a mesma paixão por plantas.
Mas logo notou que a menina estava ficando com a pele esverdeada, aproximou-se da janela para enxergar melhor o que acontecia, tomou um susto: a menina realmente estava verde. Ela corre para certificar-se que sua filha está bem, ao aproximar-se da menina surpreende-se que ela estava tranqüila, ainda conversando com a semente que a mãe avia plantado.
Só esperava a flor nascer, sua mãe agora nota algo que começa a sair de suas costas algo parecido com asas “Será que ela é um anjo?”, mas essas eram muito frágeis e delicadas.
- Preciso levá-la ao médico para entender o que esta havendo com mina filha, ela só pode está doente. – indagava a mãe de Anilaup preocupada.
- Com licença!!!
Agora um ser estranho aparece, para surpresa da mãe em forma de um primata, deixando-a ainda mais atordoada com tudo aquilo.
- Será que estou sonhando ou estou ficando louca, é só posso estar sonhado, não tem como isso está acontecendo de verdade, agora é só eu fechar os olhos e tudo isso não vai passar de um sonho maluco.
- Senhora abra os olhos, você não está sonhando, tudo isso é real.
A mãe de Anilaup abre os olhos e vê que realmente não estava sonhando, o que a assusta mais ainda.
- Quem é você, o que está acontecendo aqui?! Alguém pode explica o que está acontecendo?!?!
- Se a senhora se acalma talvez eu possa explicar o que esta acontecendo aqui.
- Bem primeiro eu me chamo Esthela, segundo, como você pode ver sua filha é diferente, especial, pra ser mais exata ela é uma fada feiticeira, descendente do sangue real, que foi mandada para esse mundo para ser salva e futuramente salvar a seu povo.
A mãe ainda em choque agora observa sua filha tentando entender o que se passava.
- Então quer dizer que ela não está doente e nem eu estou louca?
- Não, sua filha realmente é especial e você deve se orgulhar disso veja só o que seu poder é capaz de fazer.
A mãe fita sua filha novamente. A menina falava com a semente até que uma pequena muda começou a brotar do chão, subia cada vez mais rápido até transformar-se na rosa mais bela do jardim.
A mãe agora maravilhada com Anilaup a toma no colo e observa junto à filha à rosa tornar-se uma linda e majestosa roseira.
- Só para concluir a explicação, sua filha é um ser mágico, seus pais biológicos eram reis de Wifairyqua, uma floresta encantada onde vivam seres pacíficos e amantes das plantas... Porém uma terrível guerra fez com que os pais dela enviassem-na para este mundo por segurança, a menina que segura nos braços é uma Gestempelte Kinder: uma criança que recebeu um elemento natural, selado no seu próprio corpo!
- Então o que está acontecendo com minha filha é uma espécie de transformação?
-Isso mesmo! Ela está sendo iniciada na própria raça, precisa ser mantida em segredo até a hora certa... Só te deixo um único pedido: quando ela tiver dezesseis anos faça com ela tente a prova para entrar na escola federal daqui! Será de extrema importância que isso aconteça...
- Certo! Eu cumprirei seu pedido.
- Adeus e cuide bem da criança!- Esthela desapareceu na frente da mulher, enquanto Anilaup voava em volta da roseira, lançando brilho sobre as plantas para que sua beleza aumentasse. Isso aconteceu com Anilaup.

Melhores Frases - Irandé Antunes

“Que me paguem pouco, mas que me deixam ter alegria de verdade!”
“O professor é gente, que tem dúvida, que não sabe, mas quer saber. Que não tem certeza e nem deve!”
“Falar não é só falar. [...] Falar é fazer.”
“A gente pensa que a linguagem só tem sentido. A linguagem tem sentido e intenção.
Ex: - Dona Marlúcia, a senhora já acabou de varrer? (Irandé Antunes)
       - Não abra agora não.. (A empregada Marlúcia)”
“ ‘Deus é fiel, já a vizinha do 501...’ Dá para analisar linguisticamente.”
“Ninguém fala sozinho. A gente sempre fala para alguém, porque a língua é essa interação.”
“A escola é um lugar onde a gente escreve par ninguém.”
“Língua para nada não existe.”
“Não é o que ele disse, mas por que ele disse.”
“A língua só se realiza através de textos.”
“Eu já vi professor que é de gramática e na escola tem o de produção textual, e o de gramática não pode se meter com o de produção, e o de produção não pode se meter com o de gramática... É uma esquizofrenia sem tamanho!”
“A norma culta é alguma coisa como aquela roupa de domingo.”
“A linguagem não pode ser imobilizada, da mesma forma que os seres humanos não podem ser imobilizados.”
“Quando o silêncio é de corpo e de alma maltrata a gente.”
“Eu fui professora do gênero que eu combato.”

“A gente tem que reorganizar a mente para a língua não ficar como pão-pão e queijo-queijo.”

                                                         ‘Eu prefiro mais Fortaleza do que Recife?’”
“É errado, aqui no Brasil dizer     ‘Assistir o jogo?’”
                                                         ‘Me faça isso?’”

“A língua não é essa camisa de força.”

“Há vida depois do vestibular.”

terça-feira, 4 de junho de 2013

Contos da Meia-Noite

Conto IV

Era noite e não chovia, se quer havia nuvens no céu. Ainda sim não era uma noite comum. Imagina que eu estava dormindo, quieto e tranquilo, quando escuto uma risada baixa, sussurrante, risada de criança que brinca com alguma coisa. Como eu já tomara o costume, eu enfiava-me debaixo da cama e colocava as cobertas nos espaços entre a cama e o chão. Sei que tenho mais de 30 anos e que já estou velho para esse tipo de atitude, mas pense que durante mais de um mês uma criança de rosto retalhado, brincando com a própria vida, lhe assombrasse todas as noites e que a única maneira de se haver um pouco de paz é se enfiar embaixo da cama, você não se enfiaria?
Minha vida passou a girar em torno dessa criança que nunca vi, mas tenho certeza que seu rosto é sadicamente retalhado. Já encontrei restos de pele em alguns cantos da minha casa, e nesses restos havia linha de costura, além de brinquedos velhos e sujos de sangue. Sou refém na minha casa. Não posso sair e ninguém pode entrar.
Passo o dia em meu quarto, pois é o único lugar em que essa criança não entra e o motivo eu desconheço. Todas as noites eu pensava na mesma coisa: brevemente morrerei, ou de fome ou a criança me matará. A comida estava acabando e estragando. Não sei e nem lembro como tudo isso começou, mas só espero que acabe logo. Viver nessa angústia está me matando lentamente, como um veneno. Estou magro e fraco, mal tenho forças para sair da cama. Ultimamente tenho ficado muito debaixo da cama. O escuro e o frio daquele lugar acalentam a minha dor.
Meus olhos mal enxergam as cores e as luzes mundo, já se acostumaram com as sombras, com minha segurança. Minhas unhas cresceram e se cravaram na madeira das pernas da cama de tanta força que eu aplicava, achando que isso ajudaria a noite passar e dia chegar logo. Já não sei o que são minhas roupas ou meus cabelos. Aqui é o único lugar que fico seguro, que me sinto em paz, que aquela criança não me pegará. Meu corpo já se adaptou a nova posição e sinto dores se não estiver de bruços.
Hoje decidi morar debaixo da cama.
A partir desta noite ficarei lá e de lá jamais sairei, até a minha morte.

********

Uma casa velha fora comprada durante aquela semana. Um casal e uma menina morariam lá. Mas a pequena não conseguiu dormir naquela noite na casa nova.
-Pai – ela sussurrou no ouvido dele – Tem um monstro debaixo da minha cama – o pai a fitou com carinho e puxou-a para seu colo.
Não acreditava nessas histórias.
-Monstros debaixo de camas não existem – foi o que ele disse.
-Mas é um homem magro, feio e cabeludo...
-Durma, meu bem, durma.

por Ayanny P. Costa

Ouvir de várias formas


Mistykais - Livro Uno #2


Os 4 selos
Século IV d.C, ano de 576.
-Mestre!!! Mestre!!! Eles estão aqui!!!
Passos fortes, tambores trovejantes, gritos de horror. Morte...
-Sim... Nós já havíamos previstos isso, meu jovem...
Cinco grandes capuzes em volta de uma fogueira de chamas esbranquiçadas com o centro azul, a criança, o menino, chegara ao momento em que eles estavam reunidos: quatro dos cinco anciões carregavam consigo bebês envoltos de panos simples e acinzentados, o quinto esperava cabisbaixo.
-Vocês precisam sair daqui!!! Eles vão matar vocês!!!
-Não podemos sair, ouvimos sons de tambores próximos, não podemos sair, este é o nosso fenecimento... Nossa sina aqui termina, tal como aqui iniciou... Seu destino está selado, Lendew: um dia irá nos acompanhar nos longos campos Elíseos, por hora tu serás razão para destruição e dor, nada poderá fazer contra a não ser aceitar... Seguirá tais bebês, os conhecerá e num futuro longínquo, mas que se cumprirá, lutará contra a salvação e só assim encontrará a tua...
-Não... Não... Não... Não...
-Tu não poderás escapar... Não chores... Logo estarás conosco!
O menino enxugou os olhos e escondeu-se entre os totens que lá existiam, dentro de si sentia a fúria crescer, não queria ser abandonado, mas seus mestres iriam lhe abandonar, não tinha escolha.
Os seus mestres dariam a vida por bebês que nada fariam, era o que se passava em seu consciente.
As cinco figuras estenderam seus braços para o fogo com as crianças nas mãos, começaram a orar, nos quais só se ouviam sussurros. O fogo cresceu, as crianças brilharam: em cada criança símbolos surgiram e se estenderam tal como o fogo marcando seus corpos por completos, mas elas não choravam, os anciãos as soltaram no fogo e elas flutuaram.
-Que a chama dos séculos, conhecida por curar e guardar o que os homens conhecem como elixir da vida, envolva esses seres... – disse o primeiro.
-Proteja essas crianças e sele nas mesmas a razão de toda a nossa existência, os quatro grandes pilares... – disse o segundo.
-Para que nunca possam ser corrompidos com os desejos mundanos daqueles com almas negras e corpos de trevas... – disse o terceiro.
-E assim depositamos todo o nosso poder e confiança, afim de que um dia elas restaurem o que nunca passou de utopia! – disse o último.
As crianças caíram no fogo e foram consumidas por completas. Mais uma mulher foi levada ao fogo pelo quinto ancião, ela estava desmaiada nos braços dele, o quinto ancião caminhava devagar fazendo orações, o corpo da mulher mudou, adquirindo características de símios, ela vestia uma armadura de amazona e carregava consigo um cajado preso as suas costas.
-Tu serás por alguns tempos aquela que dirão ser o anjo protetor dos pilares, mas serás tu que se voltará contra os pilares e tentará derrubar os mesmos, que tal profecia se cumpra, profecia vista pela sacerdotisa Helen, o olho dos tempos... O fogo lhe servirá de guia até que o mal lhe corrompa...
A mulher flutuou tal como as crianças e logo entrou em chamas, o menino tudo via em silêncio e a sua fúria crescia, ao passo que os sons das batidas dos tambores também aumentavam.
Os anciãos voltaram a ficar em volta do fogo esbranquiçado, sentaram e oraram em voz baixa, batidas fortes soaram das portas, elas se moviam violentamente, porém não abriam, mas não duraram muito tempo, logo elas se renderam aos golpes poderosos dos seres malignos nomeados por Bastardos, que seguiam seu líder Armagedon e que tentavam invadir o local.
Logo cederam e bastardos de todas as raças malignas, que o submundo guardava em seu seio, entraram e os anciãos nada fizeram.
Continuaram a orar em voz baixa.
Todos os anciãos foram mortos e somente o quinto foi deixado vivo, porém ele estava falecendo por causa dos machucados.
-Onde estão os elementos?-uma voz poderosa soou vinda de um longo ser que trajava um capuz negro e usava máscara prateada, sua voz era grave e cortante, todos os seres calaram-se. Lendew observava.
-Você não... Poderá possuí-los... Eles não se encontram mais aqui... – o ancião ofegava.
-O QUÊ?!?!?!-um urro ecoou por todo o salão, todos os bastardos gritaram.
O ancião entrou em chamas e se tornou cinzas, nada sobrara.
A grande sombra voltou-se para Lendew e moveu-se lentamente em sua direção com as mãos cobertas por uma luva metálica que projetava garras apontando para ele, com o intuito de acolhê-lo.
O menino saiu de trás dos totens e segurou a mão daquela grande sombra, e os dois sumiram diante dos monstros deixando para trás uma nuvem de fumaça negra que cobriu todo o salão. Tudo começou a ser destruído, criaturas foram mortas. A guerra fora concretizada.
Nações uniram-se para destruir outras nações. Famílias inteiras foram mortas. Criaturas mágicas esconderam-se nas florestas e deram vida as mesmas, para conseguir proteção, vampiros lutaram contra vampiros: monstros contra sanguessugas, primordiais(vampiros puros) eram aniquilados pelo sangue dos lobisomens, conhecidos como espíritos nórdicos.
Humanos guerreiros contra magos alquimistas, tudo virara um caos.
Sim. Seria o fim.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Novidades despontam por aí


Agora trago a vocês uma nova opção de leitura para aqueles que curtem histórias fantásticas, com as mais variadas criaturas. Postarei, a partir de hoje, o livro Mistykais. Outra criação minha, mas esta é de meu tempo de infância. Já postei o prólogo. Acompanhem mais essa saga.

Mistykais - O livro Uno #1


Prólogo
Duas vidas, dois seres distintos, vidas entrelaçadas... As mãos de Deus se unirão diante das mais distintas nações, em meio ao caos das criaturas individualistas de mundos diversos. Os olhos daqueles cegos à verdade se abrirão ao ver seu equilíbrio abalado, aos ouvidos daqueles que não ouvem seu sono será tirado ao ouvir os gritos da escuridão. As bases sucumbirão quando a escuridão alcançar o fogo que lhes protege, suas almas perecerão diante do poder da criatura que com ela trouxera o significado do fim. Entretanto tal escuridão não esperasse por uma tamanha união de Inimigos mortais, a essência dos quatro dominantes será acompanhada de crianças, pois guardam em si o poder do equilíbrio que mantém a existência dos descrentes, que um dia provarão o doce fel da morte. E uma espada descerá pelo céu e abalará o que parece ser imutável. ”

††††††

Uma gargalhada sinistra soa das profundezas.
-Meus infelizes convidados... Por que não se divertem comigo?! Não sentem prazer em fazer os outros sentirem as piores sensações da mente?!-certo humor negro transbordava de seus olhos, nunca poderiam esquecer aquele rosto. Um longo manto negro lhe cobria, escondendo suas feições, porém não escondiam a mão transformada que apontava para todos.
-Kayron... – ofegava o pobre ser que estava preso por espinhos perfurando seu corpo - Tu pensas que pode conseguir tudo o que queres?! Sem que nada te aconteças?! Sabes bem o que virá, sabes mais do que qualquer ser que elas retornaram e seus poderes serão incontroláveis!!!
-Cale-se seu maldito!!! Você enoja a nossa raça ao fazer tais acordos com criaturas inferiores!!! Acha mesmo que pode me persuadir, Aydrian?
Mais uma vez a sinistra gargalhada entoa por todo o vasto salão. Um gigante ser move-se, frias correntes são forçadas, rugidos altos fazem o silêncio pairar como soberano novamente. Todos os olhares voltam-se para uma sombra projetada na parede daquele salão, uma criatura transformara-se e agora ria, os altos rugidos deram lugar a gargalhadas mortais.
-Acalme-se, seu cão imundo!!! Fique quieto, sua hora logo chegará!!!
Outro rosnado forte e mais ensurdecedor faz a voz de Kayron ser engolida em sua insignificância, o barulho forte do bater das correntes ecoa pelas paredes e uma sátira risada dá lugar aos rosnados.
-Acha mesmo que vou atender a você? O mais minúsculo, anódino e miserável de todos os seres!!! Não me faça rir!!!
-Sua criatura sem alma!
-Como se você fosse melhor do que eu! Pelo menos são meus instintos que me guiam, sem que eu carregue culpa, mas você age por razão e prazer, a pior das criaturas desalmadas!!!-um rugido acompanhou a última palavra.
-Pobre Kayron... - uma risada - Sofrerá muito mais do que nós, pois você penará pela própria vida, mas ela será tirada de você antes que você sinta!!!
-Silêncio, Edwal!!!! Por que ri de mim, se és tu que morrerás?!?!
-Por esta razão! Se eu sobreviver sofrerei a fúria daquelas que já causaram destruição!!! Pena que não viverei para rir na sua morte...
-Não se preocupe Edwal, que nesse dia tão belo eu te levarei flores, Kayron!!!-zombava o ser preso em correntes.
-Como ousa zombar de mim, se tu estás em condições piores!!!
Uma negra gargalhada soa da boca do acorrentado.
-Eu não estou em condições piores do que você!!! Tu serás perseguido, caçado e morto por um semelhante meu, porém será bem pior do que eu!!! Guarde minhas palavras!!! Desejará a morte a fitar os olhos de quem e caça!!!
-Kayron, meu irmão, desista do seu intento. Por mais que nos mate, não poderá lutar, nem se quer impedir que a profecia de Helen se concretize!!! Não há nada que impeça, nada nem ninguém...
-Cale-se Aydrian!!!
-Devia ouvir o que ele diz, Kayron, toda a natureza sente isso, todo o cosmo move-se para isso!!! A doce sinfonia da morte soa nos ventos, já está gerado e foi concebido... Não há como voltar atrás!!!
-Silêncio Edwal!!!
-Não se esqueça... No exato dia que você morrer, eu não te abandonarei e nesse dia tão magnífico te levarei flores...!!!
-Calado Chakhar!!!! Calem-se todos!!!! Agora irão morrer!!! Último selo: Domino-mortis spectry complus!!!!!
Tudo ficou negro, uma densa fumaça se formou e o silêncio reinou soberano. As vozes sumiram. Estava acabado.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

(5) M&L - O livro das conquistas


05
No salão do imperioso castelo dos Typhoon, envolvido por pedras pontiagudas e árvores frondosas, uma mulher caminha de um lado ao outro, impaciente, angustiada. Nas paredes frias do lugar, pinturas de seus antepassados vigiavam a mulher de longos fios presos numa trança impecável. O farfalhar de suas saias atraía a atenção de quem passasse por ali. No trono, silencioso e paciente, um homem mirava sua mulher que estava à beira do desespero. O homem, de queixo firme e aparência agradável, acariciava a cabeça de sua águia de estimação.
-Onde ela está?! Onde ela está Grys?! – bradava a mulher.
-Calma, Klea, ela logo estará aqui. Já mandei todos os meus soldados irem a sua busca. É uma questão de tempo para encontrarem ela! Paciência...
-Como pode me dizer para ter paciência e calma se sua filha está perdida na floresta, sozinha e indefesa!!! – Klea aproximou-se do trono – Minha luz! Minha linda luz! Ela nunca saiu de casa sem nós! E ainda me manda ter calma?!
O homem se levantou brutamente.
-E o que quer que eu faça?! – sua voz mansa agora estava alterada.
-Eu quero que monte em Aliestor, voe até aquela maldita floresta e traga Lillie de volta!!! – ela falou rispidamente.
-Eu ensinei Lillie a caçar e a se defender se fosse o caso – ele rebateu.
-Mas ela nunca caçou de verdade, tampouco foi atacada de verdade antes! – o rosto da mulher desfez-se em lágrimas – Eu só quero minha filha de volta!
-Não se preocupe... Metade das minhas tropas está há procura dela.
Um velho aproximou-se do casal.
O baque de sua bengala fez este o mirar. A aparência decrépita e assustadora causou repugnância tanto em Klea como em Grys. Vestido num sujo hábito marrom, o velho parou diante dos dois e exibiu um sorriso ainda mais assustador quanto a sua aparência. Na ponta de sua bengala, um cristal verde reluzia.
-Meus senhores – o velho, com dificuldade, fez a reverência – Eu tenho a informação necessária para encontrar sua jovem filha.
-Ora essa – adiantou-se Klea – Pois fale!
-Temo, minha senhora, que não poderei dar-lhe visto que não só a Cidadela de Alatu tem conhecimento do sumiço da pequena luz – o velho tossiu – E me pagariam caro para obter tão valiosa direção – um olhar perspicaz surgiu na face dele.
-O que quer em troca? – Grys se pronunciou.
-Case-me com a menina e eu lhe direi onde ela está, do contrário, outras cidadelas descobrirão a localização de Lillie...
-O quê?! Seu maldito... – Grys fora interrompido pelo soar das trombetas.
Repentinamente o salão foi invadido por inúmeros soldados envolvidos em rede púrpura e carregando suas espadas. O mais adiantado, sendo o líder do batalhão, fez reverência perante o Duxcis da Cidadela. Grys fez sinal para o líder se levantar. O homem, que possuía não mais que quarenta anos, mirou Grys.
-Senhor! Encontramos Lillie nos arredores da cidadela! – o homem pronunciou com segurança – Um jovem Viajante estava ao lado dela!